sábado, 25 de julho de 2009

Turn around

Nada sei...
Nem sei onde é o fim, menos ainda o começo...
Sempre o mesmo ciclo sem fim...
Você é feliz e depois triste...
E isso persiste.
Nçao importa o quanto você é bom, o quanto você é aplicado e sim quantos corações você toca, quantas mentes você ludibria e quantos egos você massageia!
É difícil acordar um e dormir outro.
Ser o que você não é, e sempre sentir que não saiu do lugar como se corresse na esteira da vida.
Estranho é gostar tanto do seu all-star azul, mais estranho e viver sonhando um sonho que não é seu, uma vida que não é sua.
Duro é ter seus limites testados como se fosse uma máquina e então só notar que os limites não existem, são fruto da sua mente lenta e massante, martelante e pulsante.
Quem sabe a chuva vai levar isso para longe?
Enquanto não leva nós varremos toda essa sujeira para baixo do tapete como todos antes fizeram, aliás, como à tempos é feito, tornando aquilo que antes era obsceno em comum.
Um passo a mais, um a menos?
Tanto faz!
Quem vai notar?
Afinal quando essa chuva passar tudo será correnteza e da correnteza faremos maré...
E essa padecerá no imenso oceano.
Sem mais

Abraços

TRACE HOPE

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Valores

Tudo anda meio ao contrário, ao avesso.
Eu não estou tentando aqui um discurso conservador e dizer que tudo anda de cabeça para baixos me referindo a "valores éticos" do século passado.
O que me faz pensar é...
Quais são os nossos valores no dia de hoje?
Afinal, cada vez mais cedo as crianças aprendem a se apegar a produtos, serviços, comodidades e outros itens.
Eu não sou hipócrita de dizer que sou um cidadão que não utiliza das maravilhas hi-tech ou que não compre status ao invés de produto.
Bom, depois dessa legítima tirada de corpo vamos ao que interessa.
Crianças maquiadas, com seus video-games portáteis, comendo um "junkie-food", com vestindo "marcas" e louvando seus ícones instântaneos.
Essa é uma cena comum em shopping ou mesmo nas ruas das metrópoles, até ai nenhuma novidade. A questão se encadra nisso: Isso não deveria ao menos despertar uma reflexão?
Cada vez mais cedo as crianças pensam a frente do seu tempo, adiquirindo costumes que não são do seu tempo, e cabe dizer que eu concordo que todos somos livres para sermos quem quisermos ser e que idade é apenas uma unidade de tempo totalmente maleável, porém, tornar isso uma obsessão é extremamente complicado.
Culto à beleza se torna algo comum. Ora... se na fase adulta isso já é altamente questionável, imagine então em pequenas mentes que ainda engatinham na jornada vida ("Nessa longa história da vida!").
Na lista dos cultos, parelho à beleza, está o culto à marca.
Presente também na vida adulta é algo que cada vez mais me enoja.
Durante esses meus anos de vida eu já convivi com todo tipo de gente e cada vez mais vejo as pessoas trabalharem para sustentarem seus símbolos de status, veem a necessidade de transformar o dinheiro, fruto do trabalho, em imagem de glória, como se o que você veste diz quem você é ou o celular que você usa mostra poder.
Saiba que isso não quer dizer absolutamente nada e o PIOR: Todo mundo sabe disso!
Eu não estou dizendo nenhuma novidade e até acho que isso soa algo repetitivo e martelado.
Só fica registrado o pobre depoimento daquele que vê a infância trocadas por 10 tampinhas de coca-cola.

Abraços

Trace Hope

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Tempo

O tempo...
Ah o tempo!
Esse que passa rápido quando devia ser lento e rasteja quando deveria correr.
Quase sempre duvidamos que um minuto tenha sessenta segundos...
Nós praticamos tempo o tempo todo...
Ele nos atormenta, nos iludibria e o sempre está contra nós.
É ele que nos faz menos dispostos, que nos faz cansados, enrugados, flácidos... velhos!
Não questiono a maturidade e sim questiono a velocidade com que nos derruba e nos faz menos úteis à nossa sociedade.
Aos 20, me sinto velho, pois não pude cravar feitos de Hércules em minha vida...
Não escalei montanhas, não plantei árvores e nem fui conhecer o mundo...
Vivo preso no meu mundo...
no meu insignificante mundo...
Mas estou feliz!
Contraditório?
Contráditório é o Tempo...Esse sim é contraditório!
Será sempre bem-vindo em minha vida e com ele vivo bem.
Não posso fugir dele, então me alio à ele...
Feliz por ver o tempo passar e ver as coisas mudarem para os mesmos lugares...
Parados vemos que corremos em círculos que se repetem com a frequência rígida do cronomêtro...
Reclamamos que a vida é curta...
Mas o tempo que paramos para bradar esse hino perdemos mais tempo ainda!
Choramos o tempo perdido...
Estranho....
Nos importamos tanto com ele, enquanto parado estamos vendo-o caminhar sistematicamente, simplesmente não se importando com pensamentos alheios e queixas chorosas...
Antes de ir contra o tempo, faça igual...
Ignore tudo e siga em frente...
Crie o seu próprio tempo!

Abraços

TRACE HOPE