terça-feira, 3 de novembro de 2009

Gimme Back My Bullets

Devolvam-me minhas balas...
Não as balas de dor, nem balas de desgosto!
Eu quero as minhas doces balas de gentileza, de respeito, de diversão...
Essas balas devem estar no fundo de uma gaveta velha, de um velho vilarejo, de um velho sábio que pita em sua cadeira de balanço rindo do tempo e conversando com a brisa cheiro de mato daquele velho lugar...
Feliz é ele que tem tem a felicidade soprando a face...
Nós que vivemos nesse mundo eletrônico dos bits e frames.
Assistimos a caixa-preta de sucessos e preto fica nossa alma.
Com tanta violência, dor, ódio,insanidade, perversidade...
Afinal...
É a tragédia é que vende.
O sangue vende.
E nós nos vendemos e nos vendamos frente a esse mar de merda e sorrisos de retrato digno de manchete de jornal, amarelo, que graças as folhas monocromáticas se torna branco e puro.
Política.
Esportes.
Econômia.
Cultura.
Horóscopo.
Papel que um dia se reciclará...
Mas as notícias nunca se reciclam, só mudam de João para José, e de José para ...(?)... quem se importa com nomes?
As balas doces estão por ai...
As balas perdidas acabam sempre encontrando o coração que um dia foi tocado por uma doce bala.

Abraços

Trace Hope

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